sábado, 16 de outubro de 2010

Clamor dos Olhos

Ó Céu! Ouro de todas as manhãs
Imensidão branca e branda em todos os invernos.
Dramático e melancólico em épocas de outono.

Ó Céu! Dono de todos os olhos voltados para a terra
Dono de todos os olhares sonhadores para o teu azul terno.

Olhos sonhadores de povos diversos.
Olhos sonhadores em angústia imersos.
Olhos que sentem a chama da dor.
Olhos acostumados a monotonia caótica.
Famintos, com sede, insanos,
carêntes de um oasis azul de esplendor
Olhos de gente afogada em miséria,
desespero, desigualdade, rejeição e dor.

Gente vinda de um delírio dantesco
Donas até de um amor gigantesco
Mas sufocadas pelo ódio de um vingativo desespero.

Assassinos e Guerras,
Paz e Amor,
Apocalipticas realidades
Utópicas insanidades

Os olhos do céu esbanjam amor
Os povos da Terra grita o medo e o terror.


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