Ó Céu! Ouro de todas as manhãs
Imensidão branca e branda em todos os invernos.
Dramático e melancólico em épocas de outono.
Ó Céu! Dono de todos os olhos voltados para a terra
Dono de todos os olhares sonhadores para o teu azul terno.
Olhos sonhadores de povos diversos.
Olhos sonhadores em angústia imersos.
Olhos que sentem a chama da dor.
Olhos acostumados a monotonia caótica.
Famintos, com sede, insanos,
carêntes de um oasis azul de esplendor
Olhos de gente afogada em miséria,
desespero, desigualdade, rejeição e dor.
Gente vinda de um delírio dantesco
Donas até de um amor gigantesco
Mas sufocadas pelo ódio de um vingativo desespero.
Assassinos e Guerras,
Paz e Amor,
Apocalipticas realidades
Utópicas insanidades
Os olhos do céu esbanjam amor
Os povos da Terra grita o medo e o terror.
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