quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Vida e Morte

                                            
Esse tema é um dos mais mistériosos que existem, por motivos [talvez] óbvios. Até hoje, muitas pessoas se perguntam: o que há após a morte, para onde vamos...E dentre outras mais perguntas.Viver é belo, mas é, em parte, um grande sofrimento. Na vida encontramos dor, rancor, sentimentos, amor...Tudo que nos faz sofrer, apesar dela nos apresentar o lado bom diversas vezes: a felicidade, a alegria, a diversão, os amigos...
    Mas e depois que isso tudo acaba?Para onde vamos? Bem, vou explicar segundo o budismo, e segundo a minha visão.Não acredito que tenha inferno e paraíso, mas sim que reencarnamos, como outra pessoa, em outro corpo, em outra vida e em outra realidade.
      A vida é um grande ciclo ligado ao universo, nela nossa mente tem muito poder, e nossa fé mais ainda.Apesar da palavra "fé" estar muito associada a "religião" ela significa, além disso, no que você acredita mais arduamente, do fundo da alma.
     No budismo, acreditamos que há a lei de "causa e efeito", ou seja, se fizermos o mal, colheremos o mal, se fizermos o bem, colheremos o bem, se fizermos muitas ações más ao longo da vida, reencarnaremos em um corpo "péssimo", ou seja, em um rato, numa barata, numa pomba, ou mesmo em uma pessoa, só que azarada, miserável, doente, ou algo assim. E, embora nascendo nas mais terríveis condições, o rato, a barata, a pessoa "azarada", todos tem a potencia de mudar o próprio carma.Tudo o que existe nós podemos mudar, podemos virar a situação.Se sou pobre, sou capaz de mudar.Se sou doente, conseguirei vencer a doença.  Se sou triste, tenho a força de não ser (mesmo que as vezes não nos damos conta disso).Tudo é mutável, mas é preciso acreditar. A mente tem um poder inegável.
    É claro que não é adequado ficar esperando, passivamente, coisas caírem do céu... julgo que olhar vagamente para um canto da sala e mentalizar "eu quero dinheiro, eu quero dinheiro, eu quero saúde..", não irá adiantar. Tens de conquistar isso também, tens de agir! Pensamento, palavra e ação devem se alinhar como fazem as constelações. É a harmonia. 

 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Inteligência Aparente

                 Pseudos e mais pseudos...

   Estive pensando nisso hoje, porque alguns (ou maioria dos) adolescentes fazem questão de dizer "eu sei", para absolutamente tudo que você fale. Mesmo eles não sabendo, ou sabendo pouco, falam "eu sei".
    Bom, nem eu mesma consigo responder isso, mas vou tentar... Esse comportamento está associado à formação da personalidade, o querer atenção ou a exasperada necessidade de se afirmar, alguns almejando ser superior que os outros que os rodeiam.
    Personalidade é um termo muito complexo, tanto o significado dela, tanto sua formação bruta e antitética. A Personalidade está associada à criatividade, inteligência, conhecimento, temperamento e ao lado emocional da pessoa. Mostrar-se bom e inteligênte deve ser mais um dos "processos" da formação de personalidade. Ou é apenas uma carência de atenção.
     Um recado aos que fazem isso: sejam normais, não precisam vender-se, se já sabem sobre o próprio caráter não é necessário ficar autoafirmando-se euforicamente. Prove a si mesmo, e não para os outros.
Sei, sei, é bom que você fale certo, que seja inteligênte, mas não precisa ser um afobado para mostrar isso.

Drogas Virtuais?

               "Drogas" atravéz de downloads.

              É isso mesmo, você pode não acreditar (nem eu sabia que existia isso) mas há como se "drogar" atravéz do computador.O programa se chama I-doser e é um programa que, ao ser instalado, emite "ondas sonoras", interferindo no funcionamento usual do cérebro.
             Essas doses de áudio estão disponíveis no site oficial do programa, e para "usá-las" o usuário precisa fazer download, assim como em qualquer programa. As doses devem ser compradas, e o uso delas é limitado, não sendo possível o seu re-uso. O projeto foi desenvolvido atráves de uma técnica conhecida como binaural rainsons, que emite sons que alteram a freqüência do cérebro.
           No primeiro momento, o som emitido tende a incomodar até surtir o efeito esperado. Cada "dose" varia de 5 a 45 minutos para que o usuário possa, de fato, atingir a dose desejada. Para que não haja interfência, se faz necessário escutar em um ambiente calmo e com pouca iluminação, sob o uso de fones de ouvido stereo.
           Caso o usuário não atenda essas recomendações pode não ter o efeito desejado (Ops, isso soa estranho, não?Imagine se uma criança no vizinho fica berrando, haha, e vc depois da "dose" sai como uma criança idiota? Só um exemplo tolo e imposível, mas vai que acontece algo assim?...)
           O usuário que optar usar a droga como o Brain+  em um ambiente adequado será estimulado a ter pensamentos criativos e profundos, refletir sobre a existência. Foi criada, de maneira hibrida, para levar o indivíduo ao nível da frequência responsável para profunda criatividade e esperteza (Será? É o mesmo discurso sobre a 'Maria Joana').
         O Reset não é nenhuma tecla do software, na verdade, ele é uma "dose" utilizada pelo usuário para seu cérebro voltar ao normal. (E se não volta? Cumé que fica? Vai ficar agindo como um Billy a vida inteira? Ou pior, como um Harold...) 
       Esta "dose" foi projetada para que o usuário pudesse "resetar"seu cérebro, livrando-se assim dos efeitos de uma "dose" da droga, ou para experimentar uma outra. Para isso, é necessário "desobstruir" seu cérebro. Como várias "doses" do i-doser são muito poderosas, não é recomendado usar uma após a outra sem utilizar o "RESET". (Ainda fico imaginando uma pessoa tonta que esqueceu do reset)
      Se usuário do i-doser quiser tentar uma outra droga, tem de se certificar de que usará uma "dose" de Brain Reset entre uma e outra; é a única maneira de tentar "doses" múltiplas de drogas diferentes. (não quero ser moralista ou quadrada, mas...isso não é extremamente nocivo e inútil? Se drogar pela internet, cada coisa que inventam ..)







        

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Céu e Inferno

           Paraíso e Inferno ou Planos Psicológicos?

    Sim, mas não aquele inferno que arde em chamas e situa-se em baixo da terra, e nem aquele paraíso, em que todos vestem branco, aquela paz irritante, aquele céu límpido a toda hora, não. Não são desses "lugares" que estou falando.
   Mas sim, do inferno e do Paraíso que habitam almas, serão estes realmente coisas físicas?
   O inferno que está dentro de todas as pessoas (sem exceção) é a raiva, a ira, o estado de fome, ou seja, de querer e querer e querer, mais e mais, sem saciar a sede inexplicável e injusta de querer, é a ingratidão, é a escuridão, o demasiado egoísmo, a demasiada arrogância (todos devem ter um pouquinho de arrogância, nunca em excesso), a crueldade, a futilidade, a ignorância e a injustiça.
  O Paraíso (paz) que reside dentro de todos (sem exceção) se resume na paz, sabedoria, estado de iluminação, calma, justiça, inteligência, coragem e muitas outras boas qualidades.
  Ambas "dimensões" existem dentro de cada um, desde o mais pobre até o mais rico, desde o mais cruel e ignóbil até o mais justo e sabido. Cabe a você qual vai escolher para "ser".Ser cruel ou ser justo.Tudo está dentro de sua mente, você tem o controle de tudo.A Mente é poderosa."Não deixe que a mente mande em você, mas sim, que você mande em sua mente".







segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

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Arcana alma encerrada em sua máscara

Lá tu estas
Com tua máscara alegre
Para os outros, cravada na alma
Bem, tu te mostras assim
Sob bela máscara de felicidade
Fingindo que aquilo é realidade.

Chega a noite
Negra e misteriosa
E estas em casa
O vazio a te encarar
O vazio, apenas isto.

A tristeza fica lá
Paira sobre o ar
Tua respiração ela observa
E no teu colo pousa
A ronronar.

E de repente,
Escondendo em tuas mãos teu rosto,
Cheia de rancor e tristeza
Tu choraste
E a desventura
Repousada em seu ventre
Sussurra em sol de amargura
"Dançaste"



A Luva de Veludo

Eis a mácula daquele assassino
A Luva de veludo nas mãos
Ele adentra na áustera sala fúnebre
Mata um, tênue sorriso em abstenção.

Eis que percorre feudos e campos
Este justiçeiro injusto segue em frente.
Continua com sua vingança ignífera
Intensa e indiferente.

Reza a lenda do andarilho
Que aquela bela luva de escroque
Matava dos fracos aos fortes
Com apenas e somente um toque.

Um leve sopro 
Um sopro de morte
E o apaziguamento virá
Nada mais, nenhum norte.

Pois bem, em meus anos de aranzel
Escutei os de bom coração
E disseram que aquele cavaleiro cruel
Não acumulava nenhuma contrição.

Mas segundo as violas e menestréis
As quais ouvi alegremente em bordéis
Ele Dizia:
"Matar é fazer desvanescer
toda e qualquer preocupação."

(Eu me indagava "e também qualquer alegria?")
"É fazer o bem"
Dizia ele em tom salvador
"Livrar almas do maior mal,
Ferida latente em ardor."

"Da vida e suas pulgentes dores"
Ele disse, taciturno, quando encontrou-me
Mas o homem não soube responder-me
Quando ousei:
"Mas e os sorrisos e suas flores?"

Limites...

           Leis inexistentes e ao mesmo tempo, existentes...

      Leis que não existem, mas ao mesmo tempo existem... Ah, você deve estar pensando: "Mas do que essa maluca ta falando? O que existe, existe, o que não existe, não existe”... É, pois é, mais uma das teorias malucas que ando pensando, sim, estou te enchendo o saco meu caro leitor.      
      Leis que não existem, mas ao mesmo tempo existem, esse é o meu pensamento do dia... Pense comigo, você pode sair por ai vestido de banana?Pode, mas as pessoas acharam isso estranho, então, você está praticamente PROIBIDO de sair por ai vestido de banana. Outro exemplo, você pode andar por ai pulando?Pode, mas as pessoas acharão que você é louco.. Então... Você está moralmente proibido de sair por ai PuLaNdO.  Leis que não existem, mas ao mesmo existem...entenderam?Não?Xii... Isso é um problema, significa que não sou muito boa com palavras.

     Essas "leis" não têm o menor significado para alguém que não ta nem ai pra que os outros pensam, mas há aquelas pessoas que não pensam exatamente assim, levam em conta, em conta até demais, os que os outros pensam, dizem, falam...Mas, continue pensando comigo, um adulto, pense em um distinto e sério, (não é muito sério quem sai por ai rolando no chão, é?) pode sair por ai rolando deitado no chão?Pode, mas as pessoas acham isso besta, então, ele, secretamente e verdadeiramente, não pode.
   Essa é a sociedade, não podemos fazer nada de diferente que já julgam a gente como loucos, não é mesmo?Discorda?Vou ainda tentar explicar-me... E convencer-te. Essa lei inexistente está relacionada a cultura, por exemplo, será que seria estranho uma pessoa sair pulando numa determinada tribo indígena, num ritual?Não né?Mas seria extremamente estranho, se alguém fizesse a mesma coisa aqui, em São Paulo, no meio do trânsito.
    Bem, o que estou dizendo, é que os limites variam, de acordo com o lugar, por exemplo, em NY, não se pode comer amendoins e andar para trás, ao mesmo tempo em que esteja havendo um concerto. No Canadá, aos domingos, não pode chupar picolé atrás do banco. Em Atlântida, é proibido amarrar uma girafa em um poste... Estranho, mas... são leis (essas existem realmente) toscas, mas leis. Cada sociedade impõe aos cidadãos  as leis. Sejam toscas ou úteis. E também há aquelas que não existem, a que estão ligadas a cultura, ética e "normalidade".







      

domingo, 27 de dezembro de 2009

"Hyde e Jekyll"

Personalidade  

                                   "Hyde e Jekyll" O lado bom e mal de cada ser."
        Há alguns meses, li um ótimo livro, na minha opinião, pois tem gente que não gostou, este livro era "O médico e o monstro", um clássico da literatura infanto-juvenil (ainda não gosto desses rótulos esquisitos). Onde o advogado Gabriel Utterson se depara com um grande mistério envolvendo ele e seus conhecidos."O Médico e o monstro" é um suspense de ficção ciêntifica, muito bem elaborado e tratando de um tema muito intrigante.
(capa do livro de Robert Louis Stevenson, escritor do "Médico e o monstro" da editora "Melhoramentos").

O que é muito interessante no livro, é o autor tratar o tema: personalidade. Hyde e Jekyll são extremos opostos, representam o bem e o mal que reside em cada ser humano.Pois, no fim, ninguem se compreende por completo.

Não vou falar muito sobre o livro, senão acabarei contando toda história, e ai, pra quem quiser ler, ou quem ainda não tenha lido o livro ainda, vai ser extremamente chato.Então, vou falar sobre o que realmente me intrigou.

O que gostei foi o modo de como o autor tratou de "dupla personalidade", o que todos nós temos, não como doença, é claro, mas mesmo não percebendo, quando ocorre a famosa e chata "indecisão" é quando dois "eus" entram em conflito.

Eu mesma falo sozinha (é melhor para pensar), e as vezes me deparo com uma opinião contrária a minha "consciênte opinião", ou aquela que eu acreditava ser minha e de meu agrado, ou seja, conscientemente eu falo algo, no entanto, simultaneamente, eu acho outra coisa, estão me acompanhando?Não? Pois é, é difícil mesmo, desse jeito horroroso que eu falo não espero que entendam de primeira.

Uma prova disso é quando dormimos, ou sonhamos, ou "pesadelamos"(me pergunto porque não existe este verbo, é muito útil).Botamos o consciênte e o inconsciênte para "discutir", como Jung diz:
   
            "Dentro de cada um há uma sombra escondida.Por trás da máscara que usamos para os outros, por baixo do rosto que mostramos à nós mesmos, vive um aspecto oculto da nossa personalidade.
De noite, enquanto dormimos indefesos, sua imagem nos confronta face a face".

Ufa!Agradeço aJung por me ajudar, esse texto traduz perfeitamente o que quero dizer.Bem, essa teoria da dupla personalidade (Jekrll and Hyde) talvez seja mais uma razão para pesadelos, sonhos, ou atos incontroláveis.

Por exemplo, segundo Freud, o que fazemos sem intenção é o que realmente queremos fazer, ou seja, aquela ação um tanto incontrolável, aquela ação meio "ao acaso", e castigada pelo consciênte, está registrada no inconsciênte, é o que realmente queremos fazer, mas o consciênte não admite, nem sequer pensa em fazer esse tal ato, essa tal ação e se o faz, é com receio e sempre tentando evitar.

(Nesse oitavo ano do ensino fundamental deveria ter aula de filosofia! Sinto-me horrivelmente perdida ao falar sobre isso, coisa que não deveria acontecer, ou melhor, não aconteceria se tivesse aula de filosofia pra ensino fundamental... Socorro! Estou sendo redundante!)

Sim, sim, bem, caros leitores, isso tudo está muito confuso de ler e entender, e decididamente muito mais confuso para eu explicar. Vejamos, tal dupla personalidade, o querer e o não querer, o consciênte e o espectro do inconsciênte, o bem e o sociamente inaceitável, seja por condições sociológicas, morais ou dogmais religiosos...Defina como quiser, mas ela com certeza existe dentro de cada um.

Um exemplo básico, suponhamos que sua pessoa seja tomada por uma imensa raiva, por razões que eu nem imagino e nem quero saber, nessa raiva desvairada você sente a vontade de se vingar. Isso, é um sentimento praticamente incontrolável, esse é o mal, é o Hyde, dentro de você, é o "primitivo" agindo... (Hm, nota mental: Lembrar de perguntar a algúem, já que não tem aula de filosofia na porcaria do ensino fundamental, se o id seria então rudimentar? ligado a algo evolutivo e primitivo? E o prazer? Pode ser educado? Tal sentimento pode ser canalizado para determinadas ações ou até ser ignorado e/ou anulado?)

Desculpem o devaneio, voltando ao exemplo, bem, chega o dia seguinte e você passa por essa pessoa que te irritou, ai você, sem querer, realmente sem querer, derruba todos os livros, ou todas as coisas pesadas que estão na sua mão.Isso, meu caro leitor, é o inconsciênte agindo, sim, é uma ação incontrolável, é o que você intimamente quer, lá no fundo da sua alma, do seu desespero de se vingar, mas a moral, a consciência, a mini-mãe no seu ombro, diz que "não pooode, meu filho".

Mesmo que na hora do "acidente" você não estivesse pensando nisso, na vingança, é o que você realmente queria.Entenderam?Não?Se é 'não' nem sei mais o que falar, mas prometo que chegaremos em algum lugar D:

Bom, mas o nosso intelecto só contém o que entendemos, se não entendermos, se não retermos o conhecimento, ai de nada vai adiantar.Esqueceremos num piscar de olhos que lemos tal coisa, ou estudamos tal coisa. Cebolas!

Bem, vou tentar dar uma explicação prática, talvez eu esteja te enchendo o saco, porque talvez já tenha entendido, maaaas, poréem, portanto, todavia, entretanto... Eu, bravamente, irei desafiar essas imposições etárias e limites pedagógicos (cofcof, falta de aulas de filosofia no ensino fundamental) e minha ignorância pré-adolescente para tentar explicar, resumidamente:

Todos nós, seres humanos (possivelmente animais) somos providos de consciência. E não apenas esta, mas infinitas facetas que mudam de acordo com o tempo, com o meio, com a época, com as convicções adquiridas...com a idade (e com a presença ou não de aulas de filosofia!brincaaando). Nesta imensidao deparadoxos e debilidades comuns, temos as duas personalidades retratadas por Stevenson, a que mostramos e comandamos  e a que guardamos, escondemos, pois aos olhos da sociedade ou qualquer julgamento ela seria punida, e é mais difícil de conter (mas possível) justamente pela proibição. Às vezes, há conflitos entre as duas, nos momentos de decisão, de embate, de lembranças..etc.

Acabei de me lembrar de um exemplo muiiito comum, e muito fácil: O anjinho e o diabinho, que por vezes aparecem nos filmes, no ombro do personagem, confundindo-o em relação a algo. Então, é praticamente isso.
                             

Há a consciência (superego), a "chata certinha", que acumula todos as lições que sua mãe te disse, como olhar para atravessar a rua, não falar com estranhos... e o chamado Id, ou o Hyde, o que não tá nem aí pra regra nenhuma, que faz as coisas sem pensar nas consequências e etc...o inconsciênte..o que não analizamos...o nosso desconhecido conhecido, nosso medo e nosso amigo,
   
 Ah, Subconsciênte e inconsciênte são sinônimos. E enfim, esta dupla personalidade que reside em nós não é o mesmo que "bipolaridade", nem o mesmo que "Transtorno dissociativo de personalidade", não, é o comum, nossa anormalidade normal, e não uma "patologia avançada", ou doença que realmente necessite de atendimento médico (não me referindo a psicólogos e cia, mas a tratamentos alopáticos...que julgo ineficiênte muitas vezes!).

        Bem, para finalizar, 'existem' então:
        *Ego (o consciênte influenciável- O Ombro)
        *O super ego (o "Senhor do consciênte" - O Anjo)
        *Id (o "Inconsequênte" - O diabo)


No teatro é comum o embate entre as variadas formas de se criar um personagem,
segundo Stanislavski o ator deve trabalhar a personalidade da personagem
usando uma memória emotiva, o "de dentro para fora", assim o enfoque seria o
comportamento da personagem e seus porquês emocionais para agir, e em
segundo plano as definições do aspecto físico.

                                        
                 
  


sábado, 19 de dezembro de 2009

Vampiros

Vampiros- Elegantes e sedutores

                                  
       Sempre amei vampiros, mas agora é muita modinha, e isto me irrita um pouco, desde pequena tive admiração por eles, sua aparência, seu charme, a lenda.Soube da existência deles com 5 anos (hahaha, podem rir) porque peguei um livro infantil, onde o personagem principal era um vampiro.O conde Vladimir (Drácula se preferir).Então vou postar aqui a real lenda dos vampiros.Desde o principio.

Lendas de vampiros existem a muito tempo.Os rumores da existência de tal "espécie" surgiram na Grécia a aproximadamente a 125 a.c.Pode-se afirmar que a lenda grega tenha sido o primeiro registro por escrito, porém as origens de muitos mitos se perderam quando a tradição oral prevalecia. Lendas sobre vampiros, no geral, se originaram no oriente e viajaram para o ocidente através da Rota da Seda para o Mediterrâneo. De lá, elas se espalharam por terras eslavas e pelos montes Carpatos. Os eslavos, diga-se de passagem, têm as lendas mais ricas sobre vampiros.Elas estavam originariamente mais associadas aos iranianos e à partir do século VIII(8) é que se espalharam por terras eslavas. Quase na mesma época em que essas histórias começaram a se difundir, iniciou-se o processo de cristianização da região, e as lendas de vampiros sobreviveram como mitos muitas vezes associados ao cristianismo.
                                        

Mais tarde, os ciganos migraram para o oeste pelo norte da Índia, e seus mitos se fundiram com os mitos dos eslavos.Na Ìndia podem-se encontrar muitas lendas de vampiros.

Vampiros eram criaturas temidas, porque matavam pessoas ao mesmo tempo em que se pareciam com elas. A única diferença era que eles não possuíam sombra, nem se refletiam em espelhos. Além disso podiam mudar sua forma para a de um morcego, o que os tornavam difíceis de capturar e bastante perigosos. Durante a luz do dia dormiam em seus caixões, para à noite beber sangue humano, já que os raios eram letais para eles. O método mais comum era, pela meia noite, voar por uma janela na forma de um morcego e morder a vítima no pescoço de forma que seu sangue fosse totalmente sugado.

Diz a lenda que os vampiros não podiam entrar numa casa se não fossem convidados. Mas uma vez que eram, poderiam retornar quando bem entendessem. Os vampiros eslavos não eram perigosos somente porque matavam pessoas, (muitos seres humanos também faziam isso e fazem ainda), mas também porque suas vítimas, depois de morrerem, também se transformavam em vampiros. A característica mais temida dos vampiros era o fato deles serem praticamente imortais. Apenas alguns ritos podiam matar um vampiro como por exemplo: transpassar seu coração com uma estaca, decaptá-lo ou queimar seu sangue.

Na época em que se acreditava muito em vampiros, quando uma pessoa morria de forma misteriosa, deixando duvidas se fora ou não atacada por um vampiro, as pessoas, para evitar que esta determinada pessoa se levantasse e sugasse sangue de mais mortais, colocavam uma estaca atravessando o maxilar e o crânio do falecido.

Esse tipo de vampiro, que descrevi em parágrafos anteriores, é o mais conhecido, por ter sido imortalizado na figura do mais famoso vampiro de todos os tempos, o Conde Drácula, de Bram Stoker.

Voltaire (François-Marie Arouet, frequentemente usou suas obras literarias para fazer críticas a igreja católica, seu pseudônimo é Voltaire) escreveu uma longa entrada sobre vampiros no seu Dicionário Filosófico. Dessa obra faz parte a seguinte definição de vampiro:
"Estes vampiros eram corpos que saem das suas campas de noite para sugar o sangue dos vivos, nos seus pescoços ou estômagos, regressando depois aos seus cemitérios."

O vampiro é um personagem muito comum na literatura de horror e mitológica, existindo tantas versões do seu mito quanto existem usos desse conceito. Alguns pontos em comum são o fato de ele precisar de sangue (principalmente humano) para sobreviver, de não poder sair na luz do Sol, de se transformar em morcego e de poder ser "morto temporariamente" por uma estaca que atravessa seu coração(entre a sétima e a oitava costela, preferencialmente).

Os vampiros mais famosos são o Drácula de Bram Stoker, o Lestat de Lioncourt de Anne Rice e Nosferatu. No Brasil, os mais famosos são, Bento Carneiro o vampiro brasileiro (personificado por Chico Anysio),Zé Vampir (de Mauricio de Sousa), o Bóris Vladescu o vampiro da época medieval (personificado por Tarcísio Meira), o Conde Vlad, personagem da novela Vamp interpretado pelo ator cômico Ney Latorraca.

Os vampiros têm aparições antiqüíssimas na mitologia de muitos países, principalmente dos da Europa, (leste europeu) e os do antigo oriente próximo, na mitologia da Suméria e Mesopotâmia, onde surge como filho de Lilith, sendo confundido com Incubus.

Segundo a lenda, os vampiros podem controlar animais daninhos e noturnos (morcegos, ratos, corujas, aves noturanas..etc), podem desaparecer numa névoa e possuem um poder de sedução muito forte. Formas de combatê-los incluiriam o uso da hóstia consagrada, dos rosários, água benta, alhos, metais consagrados, etc.

Nas primeiras lendas sobre vampiros eles se transformam em cães ou lobos, na Europa não existem morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) e essa associação só passou a existir depois da criação de Drácula. Em muitas das lendas antigas eles se transformavam nas noites de lua cheia, o que permite pensar que a lenda do Lobisomem e a dos vampiros tenham um fundo comum.

Apesar de ter bastante gente que acredita, ainda mais hoje em dia ainda há muitas pessoas falam que alguns desses são invenções e realmente acreditam que eles existem.

Há varios tipos de vampiros, dentre eles:

Obours-Os Obours são vampiros búlgaros e se parecem com vampiros normais mas têm apenas uma narina e a língua longa e pontiaguda. Eles podem ser imobilizados se colocadas rosas em seus sepulcros. Podem ser destruídos se conjurada uma palavra mágica numa garrafa e a mesma atirada numa fogueira.(essa dica pode ser assistida num ótimo filme "The Fearless Vampires Killers)
Baital – vampiros indianos. São metade homem, metade morcego, e têm mais ou menos um metro e meio de altura
Vlokoslav vampiros sérvios.Podem assumir a forma de um cavalo ou de uma ovelha. Comem as suas vítimas e bebem o seu sangue. Podem ser destruídos quando são decepados os dedos dos pés ou com um prego trespassado no pescoço.Apresentam pessoas trajadas de branco. São diurnos e noturnos.
Lamia São exclusivamente fêmeas. São metade humana, metade animal (geralmente uma cobra).São destruídas com armas normais.Elas também comem a carne das suas vítimas e bebem o seu sangue.Assim como os "Vlokoslav"(cruzes que nome difícil hauhauhau -nn)  


Strigoiul –Vampiro romano. São muito parecidos com o vampiro original, mas preferem atacar em bando. Podem ser destruídos se for posto alho na sua boca ou removendo-lhes o coração.
EkiminuSão espíritos malignos assírios, metade vampiro, metade fantasma, causados por um sepultamento impróprio. São destruídos por armas de madeira ou para ritos de exorcismo.(Ekiminu ahuhauhua mais um nome esquisito-qq)
Rakshasa Poderosa vampira e feiticeira indiana. Normalmente aparenta um ser humano com características animais (garras, por exemplo). Podem ser destruídas por fogo extremo, luz solar ou exorcismo.
Baobhan SithÈ uma fada demónio escocesa, que aparece como uma jovem a dançar para um homem até o esgotar, para depois se alimentar dele. É morta por ferro frio.
Asanbasam Vampiros africanos. São vampiros normais só que possuem em vez de pés, cascos(como Satan). Tendem a morder as suas vítimas no polegar.
Ch'Iang Shih-São vampiros chineses e são criados quando um gato pula sobre o corpo de um cadáver. Eles matam com um bafo venenoso para então drenar o sangue. Se encontram uma pilha de arroz, tem que contar os grãos antes de passar. Sua forma imaterial é uma esfera de luz.  
Viesczy- São vampiros russos e têm um ferrão sob a língua e só podem ser destruídos por fogo. Quando incendiado, seu corpo explode e dá origem à centenas de larvas e ratos. Se um deles escapar, o espírito retornará para reclamar vingança.

Andei pesquisando em sites sobre vampiros, e em um eu achei algo sobre um ritual para virar um vampiro, bem, eu não acredito muito que possa funcionar, não mesmo, mas quem se interessar clique:   http://www.templeofmagic.hpg.ig.com.br/rituais/rt11.htm 
             Bom, aqui jaz um pequeno resumo sobre os vampiros. (: Espero que tenham gostado.