Ensurdeço-me no absurdo
Absolvo-me da absorção
Tudo que abraço e torno a prender
Está aquém de bruta compreensão
Se torno-me a ti, em interrogação
Enterneço com paixão minh'amargura
E na eternidade de sua candura
Encontro solene expressão
Privo-me de poder
E poderei, talvez, te compreender
Então todo meu caos contido
Valsará contigo
Questionando meu ser
Na ignorância crepuscular intumesço-me e aprendo
Que não mais afogo-me em inexistências
Mas navego nas águas ternas de sua doada sapiência
E tudo que já não me impressiona
Tudo que me deixou a indagar
Tudo que já não me pressiona
Flutua, concede asas ao verbo:
Expressar.
Que bonito. "Sem métrica"... "sem 'medida'". Você que fez? Se sim... meus mais sinceros parabéns. =)
ResponderExcluirFoi sim, muito obrigada!! :]
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